Os mistérios do prazer

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Se compararmos nosso humor a uma máquina, podemos identificar as diversas peças e lubrificantes que compõem a estrutura mecânica e, como no caso dos motores, fazê-lo trabalhar melhor.No caso do nosso bem-estar, os lubrificantes são os hormônios neurotransmissores dopamina, endorfina, serotonina e noradrenalina.Eles são liberados todos os dias na corrente sanguínea, mas há maneiras de produzi-los em maior quantidade e ser mais feliz.
"Não causa dependência física e não vicia.Tem gente que acaba ficando viciado na prática que libera esses neurotransmissores, como exercícios físicos ou consumir chocolate, mas a ausência da substância não causa nenhum tipo de sintoma de abstinência", diz Ruth Clapauch, biocientista vice-presidente do departamento de endocrinologia feminina e andrologia do Instituto de Saúde e Bem-estar da Mulher (Isbem), no Rio de Janeiro.
A médica destaca o exercício físico como principal fonte de liberarão de hormônios."A endorfina é liberada quase que exclusivamente desta maneira.As outras podem ser liberadas com outras atividades, comida, música.Varia de pessoa para pessoa.É legal que cada um observe quais atividades lhe dão prazer e continui a praticá-las", defende Ruth.
"Esses hormônios são uma maneira do organismo recompensar certas atividades Fazer exercícios físicos faz bem para o corpo, mas dá trabalho.Para compensar o bem que estamos fazendo, ele libera hormônios que te deixam feliz e satisfeito, um modo de recompensar e estimular a prática", explica o bioquímico Antonio Carlos Salgado, especialista em endocrinologia e metabologia.Segundo o especialista, a mesma teoria é válida para o consumo de açúcar ou chocolate, por exemplo." Por conta de nossos ancestrais, nosso organismo está habituado a fazer reservas de energia.Quando consumimos açúcar, a recompensa é uma felicidade imediata.Essa é a mais perigosa , pois são substâncias viciantes e que engordam", explica.A dica é consumir uma quantidade determinada ao dia.
Esses hormônios são importantes para o organismo que há estudos relacionando a depressão a baixos níveis de serotonina no organismo, o que pode ser compensado com a prática esportiva.


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