O desconforto causado pelos sons


Você corre para escapar do trânsito, buzinas, britadeira.
Chega em casa na esperança de repouso e encontra barulho de aspirador de pó, máquina de lavar, liquidificador.Toma um banho e vai para a cama com a certeza de que ali está o último reduto de silêncio do mundo, mas a gritaria nos bares, os altos-falantes dos carros, as sirenes de viaturas e ambulâncias deixam claro que você não vai descansar. 
Esses são apenas alguns exemplos da poluição sonora a que somos submetidos diariamente.
Limites Sonoros
Tecnicamente, a poluição sonora se caracteriza com a exposição a sons acima de 90 decibéis (dB), durante 8 horas consecutivas, sem proteção segundo especialistas da área.Nessas condições e de maneira contínua, a saúde pode ser afetada de modo grave e até irreversível.
No entanto, vale ressaltar que a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que o estresse auditivo tem início sob exposições acima de 55 decibéis.Veja as consequências de acordo com a intensidade dos sons:
Até 55 decibéis- não causa problemas.
Entre 56 dB e 75 dB- pode incomodar, mas não gera malefícios à saúde.
Entre 76 dB e 89 dB- pode afetar a saúde.
Acima de 90 dB- dependendo do tempo de exposição, a saúde pode ser prejudicada de modo irreversível.
Corpo, Cabeça e Coração
A exposição a ruídos desconfortáveis pode afetar uma pessoa física, psicologicamente e emocionalmente, prejudicando o convívio social, o desempenho no trabalho e até o funcionamento do organismo.Saiba como isso acontece:
Corpo: a poluição sonora pode elevar o ritmo cardíaco, a pressão sanguínea e as contrações musculares; aumentam os níveis de glicose (podendo desencadear o diabetes tipo 2); prejudica a circulação do sangue (gerando eventuais infarto, derrame e impotência sexual); interrompe a digestão, produção de suco gástrico e o fluxo de saliva; gerar dores de cabeça e náuseas; entre outros:
Cabeça e coração: perda de concentração, irritação permanente, diminuição dos reflexos, desânimo, redução do apetite sexual, fadiga mental, insônia, ansiedade, depressão, tensão e medo são alguns dos distúrbios emocionais e psicológicos.
Hormônios e Tratamentos 
A sonoridade do dia a dia interfere diretamente na produção de hormônios, aumentando as doses de adrenalina e cortisol, substâncias relacionadas ao estresse." Por isso os jovens, que já têm muitos hormônios, aceitam bem sons altos sem se estressar, ou seja, esses hormônios que surgem com a poluição sonora não interfere na carga hormonal deles.Por outro lado, os idosos tendem a ser mais intolerantes a barulhos, pois os sons afetam significativamente sua carga hormonal", esclarece especialistas.
Sem dúvida a melhor solução para o problema é evitar situações de exposições a ruídos.
Mas como isso quase sempre é inviável, existem outras maneiras de combater a fadiga e o estresse causados pela poluição sonora.A principal delas é fazer reposição do aminoácidos arginina, tanto através de suplementos como pela alimentação.Lacticínios, aves e peixes são ótimas fontes de arginina.Momentos de lazer em parques,campos e praias também podem auxiliar na "desintoxicação" física e emocional, bem como a prática de Yoga, caminhadas e ginástica.

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